Rugby é muito mais do que um esporte.
Muito mais do que uma partida, um campeonato, existe uma irmandade, aquele espírito fraterno e solidário regado de muita cerveja e cornetagem (sadia). São 80 minutos se degladiando em campo para depois todos estarem juntos batendo um rango, tomando uma gelada ou uma bela dose de Fernet, cantando, dançando e brincando. Este é o terceiro tempo. O principal motivo que me trouxe para esse esporte. E entrei da maneira mais improvável, pela arbitragem. E que papel gratificante, pois praticamente todo fim de semana estou viajando para encontrar pelo menos 30 amigos , 15 de cada lado dentro de campo.
2016 foi um ano extremamente produtivo para mim no rugby. Nunca havia apitado tanto e tantos jogos com grande qualidade e responsabilidade. E pra fechar a temporada fui chamado para o Nacional Juvenil de Sevens, a Copa Cultura Inglesa, tendo uma performance destacável. No fim de semana seguinte, a festa de encerramento do Guasca, sempre um bela celebração pra fechar o ano.
Além da partida de rugby entre os jogadores e amigos, o terceiro tempo foi especial. Uma competição meio viking. Nosso time era uma mistura de Guasca e Caxias. Nada mais justo que nosso grito de guerra misturasse os dois clubes e um dos elementos principais da festa, cerveja!