Ano passado, após mais uma etapa de sevens do circuito feminino de rugby, fomos levados para um lugar diferente para seguir a tradição do terceiro tempo do rugby. Dessa vez seria em um lugar mais afastado do campo, contudo bem pertinho da sede das partidas. A propaganda era forte, um pico muito bonito, a tal da “escadaria”. Pois bem, bora lá!
No caminho um certo tom de incredulidade. Passando por fábricas desativadas, será que tinha mesmo um lugar bacana por ali? Tinha sim! Ou melhor, tem! Às marges do rio Taquari existe um espaço verde, não muito grande, mas capaz de abrigar bastante gente e era onde estava rolando o terceiro tempo.
No local funciona um barzinho, com algumas mesas ao ar livre, outras embaixo das árvores. Uma bela vista para o rio, onde se praticam alguns esportes aquáticos, especialmente remo. E de cima se avistava uma plataforma, um deck ou algo do tipo. Acho bom dar uma explorada…
Para chegar ali, tinha que descer a famosa escadaria. É uma imagem bem bacana, com duas estátuas guardando a passagem (dizem que popularmente chamam de Adão e Eva, mas na verdade representam a indústria e o comércio). Realmente vale a pena descer e chegar pertinho do rio. E por que não dar um mergulho? Bom, não foi dessa vez…
E aqueles pavilhões desativados? Então, ali é que se originou a fábrica da Polar, a cerveja mais folclórica do Estado. Quem diria, depois de tanto tempo esvaziando garrafas de Polar iria me deparar ao acaso com a fábrica originária de tal elixir? Bah!
Outra coisa bem legal, dando a volta no quiosque, é uma velha geladeira que agora serve como uma biblioteca comunitária. Uma decoração criativa chama a atenção e atrai os mais diferentes leitores para dar pelo menos uma espiadinha nos títulos disponíveis.
Não precisa nem dizer que o terceiro tempo foi bem divertido. Com as gurias do rugby gaúcho não tem tempo ruim, ainda mais com esse belo dia e nesse lugar maravilhoso! Daleee!!!