Qualquer mudança exige trabalho, seja para se mover, para se recuperar, para pensar, para respirar, para se renovar. Mudar de casa é um processo um pouco cansativo, dependendo do quanto se acumula. Também é um processo de limpeza, tanto das tralha, como de apegos não tão importantes que nos fazem seguir mais leves para novas experiências. E o apoio de quem nos quer bem é fundamental!
#4 – Curtindo os Amigos Adoidados
Amigos são um tesouro nas nossas vidas. O que seríamos de nós sem eles? Sabendo que não veríamos nossos amigos tão cedo, tiramos um fim de semana para curtir um pouco mais alguns momentos com os amigos da região metropolitana. Um giro pelas amizades.
Primeiramente, ainda em Caxias, a celebração de aniversário de casamento da Adri e do Rodrigo, primos, vizinho e também amigos do peito. Sem dúvida fazem falta não estarem por perto.
Em seguida fomos para Santa Cruz do Sul, pro meio do Estado, na missão de levar a Preta, a gatinha da Dani, pro nosso padrinho, primo e também amigão do peito, Toninho.
Seguindo o giro, fomos para a capital Porto Alegre para a festa de encerramento de ano do Guasca. Um amistoso com um mix de Walkirians e sei lá mais o que, aquele churrasco e mais uma porrada de brincadeiras e diversão com nossos amigos doidos do rugby. Saudades dessa galera que sabe mesmo como compartilhar o coração tão bem quanto um litrão serrado cheio de Fernet.
Já pegando o caminho de volta pra serra fizemos um pit stop no nosso porto seguro de indiadas metropolitanas, a casa dos nossos queridos amigos Rita, Fábio e a pequena Anna. Aqueles amigos que não tem frescura e literalmente fazem da sua casa a nossa. Que bom que pudemos estar lá pro aniversário da Anna!
O rugby fez a gente andar vários quilômetros pelo Rio Grande do Sul e de quebra a oportunidade de visitar mais frequentemente nossos familiares e amigos. A gente sempre deixa pra depois, pra algum evento especial, mas na verdade temos que criar o tempo para viver com nossos queridos amigos. A vida é pra compartilhar!
#5 – Tom & Preta
A Dani tinha dois gatinhos e a grande questão era o que fazer com eles. Levar conosco era um tanto arriscado, tanto pela saúde dos bichanos, como pelos gastos e restrições para tê-los em casa alugada. Ainda bem que pudemos contar com nossa família para cuidar bem deles. Difícil dar adeus aos peludinhos queridos.
#6 – Operação Caramujo
Faltando já poucos dias para partir estávamos aflitos pois o passaporte da Dani com o visto ainda não havia chegado. Mas talvez as coisas acontecem como devem acontecer e quando devem acontecer. Depois de acertar o aluguel do nosso apartamento com queridos amigos de longa data, combinamos um almoço para celebrar e de repente negociar o carro também num pacotão que nem as Casas Bahia tem, haha. Estávamos indo pra garagem e disse pra Dani ficar no apartamento por precaução, vai que chega o negócio. Dito e feito. Quando subimos para o almoço a Dani nos pregou uma peça e nos surpreendeu com a chegada do documento. Que alegria e que bom poder compartilhar com nossos nobres amigos Cleberson e Fernanda!
Pois bem, estava na hora de esvaziar o apartamento e demos início a “Operação Caramujo” levando a casa nas costas. O desafio foi colocar uma vida, um apartamento dentro de um quarto, meu velho quarto na casa da minha mãe. Felizmente, depois de algumas mudanças, a gente não juntou muita tralha e como num jogo de Tetris conseguimos acomodar tudo nos armários e ainda ajeitar um espaço pra dormir tranquilo. A próxima grande missão seria colocar a vida em 4 malas e 2 mochilas pra cruzar o oceano. Tenso!